quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

ETIQUETA INTELIGENTE - SMART TAG


SMART TAG

Hoje, lendo um jornal de Vitória-ES me deparei com a seguinte notícia: 


' GOVERNO BRASILEIRO ADOTARÁ AINDA NESTE ANO ETIQUETA INTELIGENTE QUE VAI ACABAR COM AS FILAS. '

Não pude deixar de ver uma boa oportunidade para programadores nesta notícia. 
A etiqueta que é controlada por RFID conhecida com SMART TAG no mercado americano, é inteligente e irá substituir gradualmente o nosso conhecido código de barras. É uma etiqueta dotada de um microchip capaz de armazenar grande quantidade de informações, como data de validade, processo de produção, lote, preço, caminho percorrido até a venda final, etc. É lida por rádio frequência e deve começar a ser implementada ainda em 2013. A diferença em relação ao código de barras, é que o novo selo, que será holográfico, será ilimitado e não poderá ser copiado. O chip poderá ser lido a alguns metros de distância pelos scanners leitores da frequência.

O secretário de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Humberto Ribeiro, disse que a nova etiqueta vai permitir o controle em tempo real da localização das mercadorias, desde a fábrica até que chegue às mãos do cliente.
Destaca-se que esta ferramenta será fundamental para a gestão do estoque das lojas. A mudança que começará por grandes empresas, exigirá a troca de equipamentos, softwares e leitores em toda a rede comercial.
A meta do governo, é realizar um controle padronizado de tudo o que é produzido e que circula em solo brasileiro. O smart tag, controlado por rádio frequencia será mais uma ferramenta fiscal que em conjunto com a nota fiscal eletronica visará inibir práticas ilegais. A NFe passará por algumas mudanças em 2013 e passará a conter os eventos por onde ela passar. Mapeia-se toda a logística. Por exemplo, um caminhão com mercadorias etiquetadas com smart tag, não necessitará parar em postos fiscais para conferência da nota. Basta que o posto fiscal esteja equipado com  a tecnologia RFID, que automaticamente toda o carregamento será lido.
O subsecretário da Receita Estadual do Rio Grande do Sul, agente Newton Guaraná destaca que " esta é uma nova época em que as Fazendas estão incorporando as mais recentes e modernas tecnologias".

Esta é uma experiência já em uso em setores da economia do Japão e dos Estados Unidos.
Para quem ainda não sabe, o smart tag já vem acompanhando as embalagens dos produtos da Gilette. É uma etiqueta feita de PVC e que vem com os códigos impressos em relevo. 
Também por aqui, já há outras empresas que se adiantaram à novidade e já usufruem da nova tecnologia. A  MEMOVE, loja de roupas jovem, possui em todas as suas peças a etiqueta inteligente, por meio da identificação via rádio frequência. Cada peça tem adesivado um chip do tamanho da cabeça de um fósforo, que ao se aproximar da antena de rádio frequência, é lido. Se tiverem várias peças no cesto, todos elas são lidas ao mesmo tempo. Acaba-se assim com o lance de passar peça por peça no leitor. É o fim das filas e o fim dos furtos!!!  


Pense numa perspectiva diferente: O empresário quer saber se há produtos com validade vencida ou se aproximando de vencer: basta com o scanner leitor se aproximar da prateleira que terá esta informação na tela. Facilitará também (e como) os balanços periódicos.
Certamente, as etiquetas inteligentes demorarão ainda a emplacar, mas não há dúvidas de suas enormes vantagens, tanto para o consumidor, quanto para o empresário. Há a desconfiança das pessoas quanto ao controle ostensivo do governo, medo de serem controladas até dentro de casa e coisas relacionadas à privacidade. O chip funcionará por rádio e o alcance será curto, logo essa desconfiança é descabida. Talvez mesmo só se o interesse fosse espionagem, seria preciso vários leitores para acompanhar todo o trajeto de uma única pessoa e ainda assim basta a pessoa se desfazer do microchip ...

O sistema RFID não é novo, existe desde os anos 30 e foi utilizado inicialmente para identificar aviões militares, desde então diversas aplicações diferentes vem surgindo, desde identificação de gado até sistemas de pedágio.

O Smart Tag tem inúmeras vantagens sobre o código de barras, uma delas é a inteligência, é possível armazenar quantidade elevada de dados no chip, a outra é a praticidade, pois de uma vez só é possível ler centenas de  códigos diferentes. O código de barras é lido de um a um e ainda por cima tem que estar próximo do campo de visão do leitor óptico para poder ser lido. Entretanto, o Smart Tag, tem a sua desvantagem (ainda) : O elevado preço de cada etiqueta, torna soluções de varejo nada atraentes. Atualmente, uma etiqueta rfid está custando cerca de 25 centavos. Entretanto, este preço tem caído, o que gera uma boa perspectiva pra adiante.

Abaixo, um link com um vídeo explanando sobre a tecnologia:

NOVA TECNOLOGIA RFID É IDEAL



A comunicação entre os chips e os leitores em RFID se dá através de protocolos. Como já disse, usará comunicação de rádio para identificar de forma única e se destaca nesse sistema principalmente três componentes: 
ETIQUETA ->  transponder ou tag ->  chip condutor, bateria ou adesivo em relevo. Contém as informações que serão lidas pela antena. A etiqueta é dotada de um chip e uma antena.
LEITOR -> composto por antena, identificador de frequência de rádio e módulo eletrônico de controle. A antena permite que as informações contidas no chip sejam interpretadas pelo leitor e repassadas ao controlador.
CONTROLADOR -> o cérebro -> um computador que rodará o banco de dados e terá o software contendo a tecnologia.

Certamente, no caso do governo, será usado o sistema passivo, mas existem dois tipos de sistemas nesta tecnologia:
SISTEMA ATIVO -> As etiquetas possuem sua própria fonte de alimentação, são bem mais caras, mas podem ser rastreadas a até 150 metros por um equipamento. É mais interessante para uso em cargas. A etiqueta pode enviar sinal somente quando recebe outro sinal de um leitor, ou pode enviar sinais continuamente indicando sua posição. Frequência de 450 MHz a 2.470 GHz.
SISTEMA PASSIVO -> As etiquetas usam a energia do leitor para passar suas informações, desta forma, são menores e bem mais baratas. Podem chegar a ter alcance de até 3 metros. A frequência utilizada vai de 124 kHz a 960 MHz.

Bem, o smart tag será uma realidade do nosso futuro bem breve no que depender do governo. 
Um forte abraço, 

Fabiano Lopes - Quarta Feira - 23 de janeiro de 2013 - 15:30
Baseado em notícia do jornal A TRIBUNA de Vitória - Espírito Santo




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